Criar uma Loja Virtual Grátis
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese
votação
quem governa o brasil?
serviçais dos Usa
pelegos das elites
oportunistas
traidores do povo
maçonaria
burguesia
canalhada
pessoas de bem
Ver Resultados

Rating: 2.3/5 (1287 votos)




ONLINE
2




Partilhe este Site...





Total de visitas: 234173
Enterrando o Brasil
Enterrando o Brasil

 

3.2.1 A concentração da pauta de importação brasileira originária da China, segundo as mercadorias

 

Apenas dois capítulos da NCM, que tratam principalmente de material eletro-eletrônico e de carvão mineral, responderam por 43,82% das importações brasileiras originárias da China, em 2002: o Capítulo 85 - máquinas, aparelhos e material elétricos -, que participou com 29,29%; e o Capítulo 27 – combustíveis, óleo e ceras minerais -, responsável por 14,52% das importações (Tabela 7). A seguir, são examinadas, por produto, as razões que determinaram esse elevado nível de concentração das importações originárias da China..

 

a) material eletro-eletrônico  -A principal razão da concentração da importação brasileira originária da China nos materiais eletro-eletrônicos decorre da estratégia das transnacionais que atuam nesse mercado. Essa estratégia é baseada na integração vertical, que consiste em cada unidade da transnacional fazer parte de uma seqüência - ou ela desenvolve produtos de uma etapa da cadeia produtiva ou envia produtos para uma unidade montadora.  Tal procedimento teve origem na experiência das empresas japonesas no Sudeste Asiático, que, para reduzirem custos, foram atraídas pela mão-de-obra barata e altamente qualificada dessa região. Dentre outras empresas transnacionais, a Royal Philips Electronics, a décima das maiores empresas mundiais de eletrônica, também adotou esse procedimento. Ela atua em sessenta ramos de negócios, numa faixa que abrange desde aparelhos domésticos até os sistemas de segurança e os semicondutores. A estratégia das transnacionais de integração vertical internacional atua sobre as importações brasileiras de material eletro-eletrônico, sendo a da Philips um exemplo marcante.  No Brasil, uma das empresas da Philips é a Philips da Amazônia Indústria Eletrônica Ltda., sediada em Manaus. A Philips da Amazônia Indústria Eletrônica Ltda. é uma das maiores importadoras de produtos classificados no Capítulo 85 - máquinas, aparelhos e material, elétricos. As suas compras externas foram realizadas basicamente das próprias filiais da Philips estabelecidas na China, Japão, Hong-Kong, Cingapura, etc.   Essas filiais desenvolvem produtos que são enviados direta ou indiretamente para a filial brasileira em Manaus, a qual cumpre a etapa de montagem do produto final para venda no Brasil e para exportação. As filiais da Philips que exportam para a filial de Manaus compõem, assim, uma rede de integração vertical internacional.  Os dois mais importantes fornecedores da Philips da Amazônia Indústria Eletrônica Ltda. foram as filiais Philips Electronics Hong Kong Ltd. e Beijing Philips Audio/Video. A primeira recebe mercadorias da China (Shenzhen) e as envia de Hong Kong para o Brasil, tendo sido uma das principais mercadorias o mecanismo do toca-disco a laser. A segunda, que está localizada na China, em Beijing, recebe mercadorias também da China (Shenzhen) e as envia para o Brasil (destaca-se a placa de circuito impresso).

 

Vale notar que essas importações aproveitam o benefício fiscal da Zona Franca de Manaus, que é um segundo fator determinante da concentração, além da mencionada estratégia das transnacionais como

 

3 - O comércio Brasil-China de mercadorias: principais características

 

O comércio de mercadorias entre o Brasil e a China apresentou, em 2002, duas características principais, que serão examinadas em seguida: 1) a concentração das pautas de exportação e importação; 2) o deslocamento de algumas importações brasileiras do mercado.

 

3.1 - A concentração da pauta de exportações

 

Esse item examina e revela as principais causas da concentração da pauta das exportações brasileiras segundo as mercadorias e as empresas exportadoras.

 

3.1.1 - A concentração da pauta de exportação para a China, segundo as mercadorias

 

Apenas quatro capítulos da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, que englobam basicamente soja, minério de ferro, produtos siderúrgicos e óleo de soja, responderam por 67,53% das exportações brasileiras destinadas à China, em 2002: o capítulo 12 (sementes e frutos oleaginosos), que participou com 32,81%; o capítulo 16 (minérios, escórias e cinzas), com 24,15%; o capítulo 72 (ferro fundido, ferro e aço), com 5,56%; e o capítulo 15 (gorduras, óleos e ceras animais e vegetais), com 5,02% (Tabela 5.0).

 

A China foi o principal país de destino das exportações brasileiras de soja (NCM 1201), tendo essas operações representado 27,19% do total exportado, superando a Holanda (17,96%) e a Alemanha (10,17%). O mesmo ocorreu com as exportações de minério de ferro NCM 2601, que representaram 19,5% do total exportado, superando o Japão (13,73%) e a Alemanha (11,43%). Quanto ao óleo de soja (NCM 1507), a China foi o terceiro país de destino, com 15,97% do total exportado, superada apenas pelo o Irã (28,99%), que foi o primeiro e a Índia (20,47%), o segundo.

 

As razões para a elevada concentração da pauta nesses produtos foram as seguintes:

 

a) soja e óleo de soja

 

A soja e o óleo de soja são itens que fazem parte dos hábitos alimentares dos chineses, uma vez que são utilizados, respectivamente, na fabricação do "tofu", "shoyu" e do óleo de cozinha.

 

A entrada da China, um dos maiores importadores do complexo de soja, na OMC gerou mudanças significativas no mercado internacional de soja, uma vez que possibilitou-lhe um maior acesso ao mercado chinês e limitou os subsídios do governo chinês aos produtores domésticos.

 

O crescimento das exportações brasileiras para a China decorreu da estratégia das transnacionais que atuam no mercado de grãos, da produtividade da soja brasileira e da proibição dos transgênicos no Brasil, o que provocou um deslocamento de parcela da soja americana no mercado internacional.

 

A estratégia das transnacionais é baseada na idéia de eficiência global, que consiste em utilizar as regiões economicamente mais produtivas para suprir as regiões mais populosas, como a China. Com esse procedimento, as transnacionais procuram também diversificar as suas cadeias de oferta. Elas atuam em ambas as regiões. Segundo as suas próprias previsões, as regiões mais populosas apresentam perspectivas de crescimento da renda.

 

A produtividade da soja brasileira é superior à da americana, favorecida por fortes subsídios que aumentaram significativamente a área plantada nos EUA, o maior produtor mundial. A soja é o segundo cultivo em termos de área plantada nos EUA, que exportam 40% da produção total. Os custos totais de produção dos EUA são significativamente mais altos do que os do Brasil devido aos custos fixos, especialmente o preço da terra.

 

Por isso, na segunda metade dos anos noventa, houve uma perda relativa de parcela do comércio internacional dos Estados Unidos para o Brasil, o segundo maior produtor, ainda que os custos variáveis do meio-oeste americano e os sistemas portuários e de transporte norte-americanos tenham sido mantidos competitivos em relação ao Brasil.

 

A China resiste aos transgênicos, razão pela qual a sua preferência recaiu naturalmente sobre Brasil, onde os transgênicos eram proibidos em 2002. A despeito daquela proibição, a China exige, em acordos temporários, um certificado indicando que as remessas brasileiras de soja estejam a salvo do produto ilegal. Assim sendo, mesmo a recente liberação dos transgênicos pelas autoridades brasileiras não impedirá, a curto ou médio prazos, a contínua exportação de soja não-transgência para a China.

 

b) minério de ferro

 

A demanda da China por matérias-primas como o minério de ferro decorre do fato de o seu modelo de crescimento econômico ser baseado no uso intensivo de tecnologia moderna e no baixo custo da mão-de-obra especializada. A questão do suprimento de minério de ferro para a China é muito importante, pois esse produto é usado na fabricação de aço, o qual possui intensa procura no país.

 

Ocorre, porém, que o minério produzido pelas minas chinesas contém apenas 30% de teor de ferro, o que confere uma vantagem comparativa ao produto brasileiro no mercado chinês. A Cia. Vale do Rio Doce é a segunda no "ranking" de empresas com o mais baixo custo por tonelada (a primeira empresa é a Rio Tinto). Por outro lado, a qualidade do teor do minério de ferro brasileiro coloca a Cia. Vale do Rio Doce em primeiro lugar no "ranking" de empresa com o menor custo por unidade de ferro.

 

c) produtos siderúrgicos

 

O crescimento econômico da China requer um enorme consumo de produtos derivados do aço, cuja demanda em 2001 alcançou 160 milhões de toneladas métricas. Por isso, a maioria das siderúrgicas estrangeiras dirigiu-se para o mercado da China, o maior comprador mundial, com importações de 25 milhões de toneladas métricas do produto. Os EUA são o segundo maior importador, com 23 milhões de toneladas métricas.

 

As siderúrgicas brasileiras são competitivas nesse mercado, como por exemplo: a Companhia Siderúrgica de Tubarão - CST), a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais -Usiminas e a Companhia Siderúrgica Nacional - CSN.

 

A CST é líder mundial no mercado de placas de aço, registrando um dos mais baixos custos de produção de aço do mundo. A Usiminas produz aço semimanufaturado por um custo que é a metade do custo das aciarias norte-americanas. E o custo do produto acabado da CSN é 40% mais baixo que o das similares norte-americanas.

 

Dentre as causas da competitividade internacional do aço brasileiro destacam-se: a) o elevado teor de ferro do minério de ferro brasileiro; b) o carvão de alta qualidade importado da China sob o regime de drawback; e c) os acordos de assistência técnica firmados com as maiores siderúrgicas mundiais, como a japonesa Nippon Steel Corporation.

 

A redução de barreiras tarifárias decorrente da entrada da China na OMC é outro fator importante que explica também a venda de produtos siderúrgicos brasileiros para o mercado chinês.

 

Tabela 5 - Principais mercadorias da pauta de exportação brasileira para a China, em 2002

 

NCM – DESCRIÇÃO

US$ mil FOB

PART. (%)

12- Sementes e frutos oleaginosos.

822.595

32,81

1201- Soja, mesmo triturada.

822.363

32,80

26 – Minérios.

605.397

24,15

2601 - Minérios de ferro e seus concentrados

593.608

23,68

72 - Ferro fundido, ferro e aço

139.495

5,56

7209 – Laminados planos de ferro ou aços não ligados.

41.928

1,67

7207 - Semimanufaturados de ferro ou aços não ligados.

23.285

0,93

7210 – Laminados planos de ferro ou aços não ligados

20.525

0,82

7219 – Laminados planos de aços inoxidáveis

16.979

0,68

7202 – Ferroligas

16.315

0,65

15 – Gorduras, óleos e ceras de origem animal ou vegetal

125.756

5,02

1507 - Óleo de soja.

124.156

4,95

SUBTOTAL

1.693.244

67,53

DEMAIS

814.013

32,47

TOTAL

2.507.257

100,00

 

3.1.2 - A concentração da pauta de exportação brasileira para a China, segundo as empresas.

 

A concentração de produtos na pauta de exportação determina a concentração das empresas. Assim, as firmas que se tornaram as maiores exportadoras foram as que venderam soja, óleo de soja e minério de ferro para o mercado chinês.

 

(fonte: site da receita federal)

-------------------------

da redação :

como todos podem constatar, existe no governo brasileiro e no conluio de sua base politica de sustentação o interesse real de sucatear as empresas nacionais em benefdicio do capitalismo marxista leninista, principalmente da china comunista!!